Nosso continente tem sido o berço de inúmeras febres patológicas que, ganham destaque exacerbado nas médias nacionais e internacionais, febres que se destacam pela rapidez de proliferação e propagação, pela quantidade de vitimas e pelo impacto social, económico e politico que as mesmas apresentam porem, há uma nova febre que apesar de ter a mesma capacidade de proliferação e propagação e pela enorme quantidade de pessoas contagiadas por ela, inexplicavelmente a Febre do Empreendedorismo em africa não recebe a atenção dos medias nacionais e internacionais, não há artigos mundialmente reconhecidos sobre o impacto positivo que esse fenómeno tem apresentado e, finalmente existem poucos mecanismos para maximizar, proteger, sustentar e desenvolver a febre que esta’ mudando as cabeças no continente.
O Global Entrepreneurship Monitor (GEM), organismo internacional que estuda o empreendedorismo no mundo de forma sistemática, revela que nos últimos anos existe uma forte pré-disposição em África para o empreendedorismo de oportunidade, mas que o mesmo não é suportado por capacidades inovadoras endógenas e exógenas, redundando na impossibilidade de se explorar esse potencial de oportunidade na África subsariana é curto, particularmente no contexto africano permanece vazio de investigação sobre os processos relativos à identificação de oportunidades, especialmente os baseados na inovação, e sendo a qualidade dos recursos humanos a variável mais crítica para o desenvolvimento do empreende dorismo de oportunidade, acentua-se a importância de um fator relacionado com enorme impacto negativo: uma taxa de desemprego jovem crescente em várias economias africanas, paradoxal tendo em conta o padrão de crescimento económico verificado recentemente no continente.
O crescimento significativo do empreendedorismo africano, pelo menos nalguns países como a Nigéria, Quénia, Senegal, Ruanda e Gana este aumento da actividade empreendedora está relacionada a crise económica originada pela queda abrupta do preço do petróleo e a consequente necessidade de ambos os atores públicos e os privados efetuarem transações comerciais em moeda local, por causa da crise nas taxas de câmbio em que muitos países africanos caíram.
Cada vez mais países africanos procuram no empreendedorismo de oportunidade, baseado na inovação, e esse artigo tem por objetivo aflorar um debate profundo sobre uma tendência que pode ditar o futuro económico e social de africa, pois o empreendedorismo historicamente foi apresentado como um fator alternativo de geração de oportunidade de crescimento de desenvolvimento económico de sociedade mergulhadas na letargia impávida do subdesenvolvimento, no entanto aspetos tais como: acesso ao crédito, ambiente de negócios, constrangimentos infraestruturais e acesso à informação, são também apontados como factores desafiantes e condicionantes para que os empreendedores em africa, principalmente na africa subsariana não atinjam os seus objetivos.
Um dos principais pilares do Programa Conexões e a mentoria, garantir que ideias saiam do papel e possam ser escritas na vida real, projetos de empreendedorismo possam desenvolver-se e transformarem-se em histórias de sucesso, contribuído assim para o desenvolvimento do nosso país, continente e mundo, o legado que deixaremos depende essencialmente do que fazemos enquanto aqui estivermos, o crescimento de uma rede forte depende dos pequenos laços.